quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Licenciatura em Letras no CEDERJ

Segundo e-mail que recebemos da Fundação CECIERJ o curso de letras dentro do CEDERJ deve estar disponível em 2011 ou 2012.

Excelente!

Lembramos que o formado em letras além da sala de aula onde ensinará competências no estudo, prática e empreender com a língua, pode atuar em qualquer organização.

Numa livraria, numa ONG, num sindicato, numa cooperativa, etc.

Que venha o tão esperado curso.

QUARTA-FEIRA, SETEMBRO 29, 2010 Ler textos e hipertextos.

Muitos de nós fomos formados  na abordagem a textos.

Hoje junto do texto comum e temos o hipertexto.

Ora quantos de nós estamos nos tornando aptos a leitura no paradigma hipertextual?

Sim, pois o hipertexto é algo interconectante em seus links e desdobramentos, de modo que cada um percorre uma trajetória diferente ao ler uma página hipertextual na Internet.

Isso é sabido.

O que gostaría de evidenciar aqui é: precisamos cultivar a virtude do meio em leituras pela internet.

Nem pretender ler como se lê um texto comum mas também é preciso ir além do simplório deslizar de olhos freneticamente sobre a índole do texto.

Quantas vezes já nos surpreendemos estar fazendo apologia a leitura superficial sob o pretexto de que diante da abundância de dados e informações não há tempo a perder...

Isso é uma maneira neurótica de estar na Internet.

Nunca devemos ansiar clicar/ler/acumular perante hipertextos.

Não podemos perder a capacidade de refletir.

Não podemos cair na obsessão por consumir dados e informações como se isso fosse o mais importante.

Há que se tecer conhecimento dessas idas e vindas hipertextuais. Conhecimento como algo que conecta e aplica os dados e informações lidos.

Há que se cultivar, sobretudo, a sabedoria, que reputo ser um estágio mais profundo de conhecimento. Nela o conhecimento se alia ao amor na aplicação à vida. Em benefício de todos.

Encaremos o desafio de estar lendo hipertextos cotidianamente mas sem ansiedade. Com um espírito de síntese presente.

terça-feira, 28 de setembro de 2010

Sistema público de perdão

É sublime o que tem acontecido em Ruanda após o genocídio de 1994 no que se refere a prática do perdão.

O Governo iniciou a muito tempo, quando ainda as lágrimas caiam, um sistema de pedido de perdão e de oferecimento de perdão.

Frente a frente assassinos e sobreviventes num esperançoso mover de reconciliação.

Um vizinho que matou toda uma família diante de uma jovem que sobreviveu recebendo publicamente o perdão dela.

Alguém poderá dizer que muito provavelmente faltará autenticidade nesses gestos de perdão.

Contudo quem está dentro de cada um que perdoa para afirmar que algo não é visceralmente verdade?

Além do mais trata-se de estimular a cura de feridas interiores coletivas, chagas emocionais potencialmente propulsoras de novas agressões, de revanches.

Nós que nem sempre nos esforçamos em perdoar quem está perto de nós em seus deslizes pequenos e médios...imaginemos o que é aceitar que um assassino de sua família continue lado a lado de você sem repercussões prisionais.

Ocorre lá em Ruanda algo parecido com a Anisitia ampla e irrestrita numa escala fenomenal.

Sim, um outro mundo é possível e quem pratica o perdão em Ruanda perante seus algozes sinaliza um futuro solidário para o planeta.

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Canal da Cidadania

Imagine uma organização do bairro onde você mora gerando um programa de TV visto em sinal aberto para todos.

Imagine a pluralidade de origens, visões, alcance, etc em produções audiovisuais locais.

É o que nos espera num futuro breve.

Assim que o Canal da Cidadania se estabelecer no contexto da TV Digital.

DOMINGO, SETEMBRO 26, 2010 Não contem com o fim do Livro.

Não contem com o fim do livro. É o que Umberto Eco nos diz no livro de nome equivalente.

Sendo ele ele quem é certamente seus argumentos são consistentes.

Nós aqui também não contamos com o fim do Livro.

As diversas formas em que poderemos ler textos não interferirão na forma clássica de ler o texto impresso.

sábado, 25 de setembro de 2010

Final de semana cultural


Cultura Itinerante em Mambucaba
Projeto é feito em parceria com o Governo do Estado
A Prefeitura, a Fundação Cultural de Angra dos Reis e o Governo do Estado, através do Programa de Apoio aon Desenvolvimento Cultural dos Municípios (Padec), convidam toda a população, turistas e artistas para a estreia de mais um importante projeto cultural, o Cultura Itinerante, no Parque Mambucaba, no fim de semana, dias 25 e 26, com shows musicais, recreação infantil e espetáculos de teatro e de dança, que serão realizados em uma grande lona cultural. O projeto está sendo feito em parceria com o Governo do Estado, através do Programa de Apoio Cultural dos Municípios.

O projeto é uma proposta inovadora do município e vislumbra aplicar uma injeção cultural nos bairros buscando valorizar o artista local e estimular e contagiar tanto os moradores e turistas, despertando neles o interesse pela cultura que é produzida na região.

Com o Cultura itinerante, a Cultuar vai levar para os bairros, quinzenalmente, durante os finais de semana ( sábado e domingo), música, dança, teatro, artes plásticas,artesanato, circo e cultura popular.

Data: 25 e 26 de setembro

Local : Parque Mambucaba , na área de exposição da Avenida Francisco Magalhães de Castro

Programação:

Dia 25- sábado

15h30- Exposição de artes plásticas e de artesanato

16h- Recreação com o artista circense Carlos Mambucaba

17h- Mostre seu talento

19h30- Grupo Dançarte

21h- Grupo Cia.Parceiros de Teatro – Espetáculo “Tá calor, tome uma !”.

Dia 26 – Domingo

A partir das 10h- Exposição de artes plásticas e de artesanato

10h- Recreação infantil com o artista circense Carlos Mambucaba

14- Recreação com a Cia. Kadoshi de Teatro e o palhaço CebolaCu


Fonte: Prefeitura Municipal de Angra dos Reis

SEXTA, SETEMBRO 24, 2010 Rádio das Trevas

Em Ruanda; naqueles dias horríveis de ódio, orgulho étnico e desamor; houve uma emissora de rádio local, uma emissora "comunitária" que incitou os genocidas a massacrarem impiedosamente as "baratas"...

Como se não bastasse o envio de facões e outras armas cortantes para a aberração assassania, como se não bastasse o sentimento absurdo de superioridade etnica, houve rádio local em Ruanda que fez apologia a tudo aquilo...

Uma emissora de rádio precisa mesmo de parâmetros para estar no ar pois trata-se de entrar nos lares das pessoas. Dependendo da radiofusão que se faça podemos ter avanço ou retrocesso social...

Claro que aqui não estamos indo contra à legítima radiofusão comunitária.

Mas não basta que uma rádio esteja situada numa comunidade tal para que seja comunitária.

O adjetivo comunitário se conquista com a programação equivalente. Sem proselitismo religioso, político partidário, sem ânsia lucrativa.

O caráter comunitário de uma rádio, em nossa opinião, não se restringe à outorga da ANATEL. Já que sabemos de tantas emissoras outorgadas que simplesmente imitam o estilo comercial de ser rádio...

O caráter comunitário de uma rádio se expressa: numa associação mantenedora legítima (renovação da diretoria com eleições periódicas abertas com Edital aos associados), isenção, programação educativa, cultural, cidadã.

Nada de "Rebolation" numa rádio que se diz comunitária!

Aqui no Brasil dificilmente teríamos uma rádio local das trevas como ocorreu en Ruanda em 1994 no sofrido e promissor continente africano.

Mas temos que evitar também toda manipulação da comunicação social comunitária.

Um outro mundo é possível e passa necessariamente pela democratização da palavra, pela disseminação de rádios que possam iluminar o cotidiano de pessoas, grupos e organizações numa determinada comunidade.

QUINTA, SETEMBRO 23, 2010 Universidade de Mondragon

A Universidade de Mondragon no País Basco (Espanha) é uma experiência fantástica de futuridade.

Uma universidade cooperativa numa região fundada no cooperativismo.

Uma experiência de ensino e de iniciativa privada e de vida social que deve ser imitada por quantos se interessam num outro mundo possível.

QUARTA, SETEMBRO 22, 2010 Crianças produzindo mídia.

Durante o século XX as crianças, adolescentes e jovens foram grandes consumidores de mídia.

Sobretudo televisão nos países centrais e os periféricos que almejavam desenvolver-se.

Mas no século XXI estamos diante de um novo paradigma: crianças produzindo mídia!

Não apenas consumir (assistir, ouvir, etc) mas também, autonomamente, produzir.

Isso já é uma realidade na Internet.

Mas me refiro a espaços em TV aberta para a expressão de vídeos criados por crianças e adolescentes e jovens. Sob a orientação de tutores em projetos dessa natureza.

A TV Pública no Brasil já está fazendo isso.

O recente filme brasileiro em que jovens retratam dilemas da favela onde moram também faz isso magistralmente no cinema.

Claro que nesse assunto (TV, Cinema, Vídeo) não basta uma câmera na mão e uma idéia da cabeça.

A linguagem audiovisual tem as suas características que precisam ser aprendidas por quem empreenderá algo no setor.

O roteiro com sua bipartição imagem e áudio, os planos, os ângulos, os movimentos de câmera.

Nada difícil. Numa Oficina de quatro horas se internaliza o básico dessa linguagem.

Crianças produzindo mídia será prática comum no futuro.

terça-feira, 21 de setembro de 2010

Gramática básica.

Costumo dizer e ensinar em ocasiões informais que a gramática que se usa como referência na sociedade é a normalização de regras do padrão culto da língua.

A língua não se esgota no padrão culta dela. Embora esse padrão seja importantísimo até como fator de sobrevivência e evolução da mesma língua.

Então: aprender a norma culta, expressa na gramática normativa, sim. Mas não desprezar a linguagem coloquial.

O aprendiz do idioma, por exemplo, deve aprender a gramática gradualmente e sem ser violentado por não se aceitar seu jeito próprio de falar.Aprender a norma culta para fazer a inserção cultural necessária a todo ser humano em seu desenvolvimento verdadeiro, para a inserção no mercado de trabalho, para ajudar a transformação do mundo tal qual está configurado.

E nessa perspectiva qual seria a gramática básica, aquela imprescindível?

Fonética, Morfologia, Sintaxe.

Fonética: entender o que são fonemas, um pouco do aparelho fonético (de preferência interdisciplinarmente com professor de ciências ou biologia no caso de aprendizado escolar), vogais, semi-vogais, consoantes, etc. Mas sem entrar em questiúnculas como a compreensão da assustadora tabela que trata de especificar os fonemas. É fundamental a compreensão fonética da língua afinal foi foneticamente que ela começou.

Morfologia (Estrutura e formação de palavras. Classe de palavras.)

É  fundamental compreendermos como a palavra se estrutura! É fácil, lógico, imprescindível a tudo o mais. Mas quantos sabem isso? Quantos alunos estão escravizados à regrinhas e mais regrinhas de como "escrever certo" sem a devida consciência do básico... Pois é sumamente básico compreender a estrutura da palavra: radical, morfema, etc.

E sobre classe de palavras: quantos teem a noção de que tudo o que falamos e escrevemos esta classificado numa ou noutra classe (tipo) de palavra? Aqui eu diria que é fundamental isso: evidenciar o sentido da classificação, mostra-se que são 10 no caso da língua portuguesa, que noutras línguas (inglês, esperanto, etc) existe algo semelhante. Que cada classe representa um tipo de palavra: a que indica ação normalmente, a que indica uma característica do ser, a que nomeia as cosias existentes, etc. Só depois dessa noção macro e sincrética deveríamos desmembrar o assunto noutros tópicos também importantes. Mas sem excessos no caso de aprendizado escolar. Pois se houver excesso na escola pode-se cair no erro frequente de acumular regras na cabeça dos alunos sem criar consciência da língua, gosto por ela. E sem se dedicar à redação, leitura e interpretação, sondagem na literatura, leitura aguda dos textos e hiper-textos digitais.

Sintaxe: é fundamental esclarecer que podemos estudar a palavra isoladamente como no caso da morfologia ou a interação das palavras na frase que é a sintaxe. Algo como anatomia e fisiologia em biologia. Mais necessário do que saber identificar se uma oração é subordinada substativa... é compreender a relação de coordenação e de subordinação. Compreender a importâncias das palavras conectivas, Sinceramente, como aprendizado básico: basta ensinar os dois tipos de oração coordenada e os três tipos de oração subordinada. Sem entrar no detalhamento da subordinação! Sem cair no desdobramento minucioso do assunto. Frase, oração, perídodo, coordenação, subordinação. São noções que precisam estar claríssimas. Mas vemos pessoas habilitadas a classificar que tipo de oração subordinada está lendo sem a devida consciência da sequência lógica frase, oração, etc...

Existe uma lógica na língua. Quando a gente tem esse enfoque e consegue ver a logicidade da mesma tudo fica mais fácil. Falo aqui de uma lógica acessível a todas as pessoas, uma lógica derivada das experiências cotidianas das pessoas, do senso comum, das noções intuitivas. Se eu afirmo: o carro é quadrado e redondo! Você dirá: Não, ele deve ser quadrado ou redondo. Nunca as duas coisas ao mesmo tempo.

SEGUNDA, SETEMBRO 20, 2010 Esperanto. Algumas noções sobre ele. Postagem equivalente

Esperanto.

Quantos o conhecem pouco mas criticam...

Vamos aqui falar só de um dos seus grandiosos aspectos.

O Esperanto é uma língua essencialmente fonética. O que isso significa na prática? Significa que quando você aprender a pronúncia de cada uma das 28 letras do alfabeto esperantista você será capaz de pronunciar qualquer palavra em Esperanto. Mesmo que não entenda o significado dela por falta de vocabulário.

Cada letra tem um único som. Cada som tem uma única letra. Sempre. Sem excessões.

Um exemplo: Mi amas. Eu amo. Falamos Mi amas com o som do a aberto. Pois o som da letra "a" é sempre aberto em Esperanto. Não se fala amas como em cama em português. Som nasalizado.

Ninguém fica com dúvida sobre pronúncia em Esperanto. Aprendeu os fonemas básicos? Serão sempre pronunciados assim. Isto é uma fenomenal pragmaticidade linguística! Por isso aprendemos Esperanto em média em seis meses de estudo dedicado ao invéz de seis anos como noutros idiomas.

domingo, 19 de setembro de 2010

A questão da cultura e do desenvolvimento.

Certa vez na juventude lemos uma colocação da UNESCO em que ela explicitava o dilema que é lidar com a noção de cultura junto da noção de desenvolvimento.

Na época não entendi a dimensão do problema...

Mas é o seguinte: como assegurar a manutenção da herança cultural de povos, comunidades, grupos e ao mesmo tempo subsidiar o desenvolvimento deles...?

Acabei de ver na TV Escola um documentarista filmando um costume tribal africano, uma disputa mais ou menos violenta entre homens para impressionar futuras mulheres. E o documentarista afirmava: pena que este costume está acabando com a ocidentalização da tribo...

Havia um certo pesar na declaração do observador.

Ora, o ruim não é que tal ou tal costume desapareça de tal ou tal localidade do mundo. Na minha opinião. O ruim é que esse desaparecimento venha a causar sofrimento a uma geração de pessoas que se sintam deslocadas e sem identidade.

Não é o costume em si que importa. São as pessoas que importa. Se a descontinuidade cultural gerar sofrimento ou vulnerabilidade a um grupo deve-se tentar conservar o padrão cultural antigo. Alguns índios estão comentendo suicídio no Brasil... A explicação passa por questões econômicas de subsistência mas passa também pela questão da quebra da identidade cultural. Numa tribo onde se identifique esse sofrimento todo esforço deve ser feito para que as pessoas de lá se voltem para seu passado para se afirmarem.

Mas num lugar onde se dilarera os órgaos digitais da mulher, onde se imputa pena de morte por certas circunstâncias de vida, onde se força o casamento de crianças com adultos, etc. Aí devemos, na nossa opinião, fazer esforços por sublimar sim tais padrões culturais. Sem, é claro, com a violência eurocentrista de antes, mas com amor e ciência e tecnologia e inovação.

Vemos várias vezes  grupos indígenas, por exemplo, numa situação meio inautêntica, involuntariamente da parte deles, quando celebram um tal costume antigo mas o fazem de short os homens e cobrindo-se as mulheres parcialmente com roupas ocidentais. Não critico, lembro este caso para evidenciar como é complexa a questão. Pois, a rigor, se é para resgatar um certo padrão cultural de ontem num dado lugar com certas pessoas isso deveria ser vivenciado integralmente. Na medida em que se "tolera", se flexibiliza, se adapta, se entra num processo de mútua concessão, já esta-se afirmando a relatividade de tal padrão.

Essa questão vai além da discussão intelectual, as contingências da realidade vão pouco a pouco encaminhando grupos que tem referência forte no passado a se adptarem culturalmente. Exemplo: certa vez assisti a um programa educativo em que um grupo de índios estava indignado na fila do atendimento público de saúde perto de seu vilarejo. Não era nenhuma queixa contra a inépcia do sistema local de saúde. eles estavam revoltados pois na tribo eles, os homens, são os primeiros a serem atendidos em tudo, as mulheres depois. Na fila, não aceitavam que a lógica era outra, a de chegada ao local, a dos casos especiais de gravidez, amamentação e velhice. Que fazer nesse caso? Adaptar o SUS em sua face local à tribalização cultural exigida ou os índios se adaptarem ao padrão cultural existente e que não causa sofrimento real e coletivo à tribo?

Manter os padrões que querem ser mantidos por aqueles que são detentores e originais vivenciadores de um tal padrão cultural,. mas não fazer apologia ao passado e uma busca frenética por acorrentar ao passado um agrupamento humano qualquer.

O multiculturalismo que defendemos aceita a existência do outro, compreende a diferença, celebra a diversidade, mas, busca sempre tornar a vida mais bela, mais qualitativa, menos dolorosa, menos injusta.

Ma saí um filósofo qualquer me perguntará: qual beleza? qual qualidade de vida? qual?

Deixemos o aprofundamento disso para outra postagem.

sábado, 18 de setembro de 2010

Microempreendedor individual na economia solidária!



Fórum Estadual de Economia Solidária do RJ organiza seminário
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16 de setembro de 2010
O Centro de defesa da Vida/ instituição atuante junto ao Fórum de Economia Popular Solidária do Rio de Janeiro vem comunicar que no mês de outubro; nos dias 20 e 21, estará realizando o IV Seminário de Intercambio de Economia Popular Solidária no município de Duque de Caxias.
Neste ano a realização do seminário conta com o patrocínio da Cáritas Brasileira e a contribuição de parceiros e dos grupos de produção que se organizam na perspectiva da Economia Popular Solidária. O tema será "Empreendedor Solidário e Clube de Trocas", este seminário tem como objetivo estudar a nova lei do Empreendedor Individual e analisar a possibilidade de unir aos valores pertinentes a Economia Popular Solidária. Bem como, tecer melhor compreensão à teoria e a prática envolvidas nas trocas solidárias. Grifos nossos

Viralize esse assunto: opressão aos Guarani Kaiowá Y’poí

Recebemos por e-mail a notícia do martírio da comunidade Guarani Kaiowá Y’poí.


Verifique por si mesmo.


Podemos superar a força opressora das pessoas interessadas em ter mais do que necessitam em detrimento da satisfação das necessidades básicas de grupos e comunidades fragilizadas.


A luta contra esse tipo de opressão passa primeiro pela divulgação desse escândalo. 


Vamos viralizar esse assunto. Na internet, em redes sociais, via e-mail, etc. Nas escolas, nas aulas.


Aqui o Link mais completo que encontramos:


http://www.cimi.org.br/?system=news&action=read&id=4958&eid=194




Receive email news of the martyrdom of the Guarani community Kaiowá Y'poí.


Check for yourself.


We can overcome the stranglehold of people interested in getting more than they need instead of satisfaction of basic needs of vulnerable groups and communities.


The struggle against such oppression is the first release of this scandal.


Let viralize that matter. On the Internet, social networks, email, etc..Schools, classes.


Here the link to find more complete:http://www.cimi.org.br/?system=news&action=read&id=4958&eid=194

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

O(A) Estadista que o Brasil ainda não gerou...La(A)/Al) Politikisto kiun Brazilo celumas ne generis...

O Brasil ainda não gerou um(a) Estadista com caráter futurista e que crie conexões entre as questões mais candentes do país, da administração pública e da sociedade como um todo.


Quem possui a visão de que deveríamos ter duas missões essenciais: fomentar a criação de pequenas e médias cidades pelo interior do Brasil e fomentar um comércio intensivo com a África como um todo subsidiando-a adequadamente em seu desenvolvimento humano doravante?


Fazer emergir, dialogando com o país, a nação, o povo, um Brasil novo dentro do Brasil existente. Sem exclusão da realidade dos que no litoral vivem.


Sem crescimento demográfico desordenado que aproveita brechas em megaprojetos desse tipo para emergir. Sem repetir o padrão empresarial comum (capitalista) e sim embasado num padrão empresarial de empreendimentos coletivos fecundados pela economia solidária, economia de comunhão, cooperativismo, mercado ético, comércio justo e solidário, empresas de participação comunitáiria. Não se tocaria na índole de quem empreende segundo o tradicional da coisa ao longo do denso litoral superpovoado.


Não se trata de ignorar a China nem o Mercosul mas focar as milhares de comunidades locais do continente africano em suas necessidades básicas. Exportar produtos essenciais à estruturação de vida lá nos lugares onde há abundância de carências.


Claro que,  numa situação futura a médio prazo essas coisas haveriam de ser produzidas lá também, lá principalmente. Imitando o modelo empresarial solidário.


E o intercâmbio efetuado, sobretudo por fábricas situadas nas centenas de cidadezinhas brasileiras inovadoras, se faria sem o pressuposto de antes: vamos lá ajudá-los a desenvolve-los. E sim: vamos lá criar juntos um novo, realmente novo, modo de fazer o desenvolvimento lá e cá.


E não só fábricas nessa missão, fazendas, lojas, escolas, agências, etc. Mas apenas negócios capazes de subsidiar o progresso dos povos lá e cá. ONGs, OSCIPs, Fundações, etc.


Dá pra fazer isso sem estatizar a economia? Sim, nós podemos! Com regulação forte, incentivos fiscais, financiamentos, etc.


Sobretudo com a criação de uma original visão assim, o compartilhamento dela em todas as instâncias da sociedade e do governo.


É...mas isso só um(a) Estadista daria conta de fazer. E pelo que se sonda nos discursos de tantos: sobra boa vontade mas falta um olhar que resgate o melhor do desenvolvimento econômico (a livre iniciativa, o empreendedorismo, a propriedade privada com função social), o melhor do ideal de justiça social e o melhor da compreensão ambiental disso tudo.


Uma tal visão eu diria que é socialista solidária sustentável.


Oxalá que um Estadista potencial se aproprie disso e amadureça-a.




Brazil has not yet generated (a) Statesman with futuristic character and to create connections among the most burning issues of the country, government and society as a whole.

Who holds the view that we should have two key tasks: fostering the creation of small and medium sized cities in the interior of Brazil and foster an intensive trade with Africa as a whole subsidizing it properly in their human development now?

Do emerge, dialoguing with the country, the nation, the people, a new Brazil within Brazil existent. Without excluding the reality of those who live on the coast.

Without population growth that takes advantage of loopholes in cluttered mega projects of this type to emerge. Without repeating the pattern common business (capitalist), but grounded in a pattern of entrepreneurial ventures fertilized by the collective economy, economy of communion, cooperatives, marketing ethics, fair trade, corporate participation Community.


 Do not touch the character who embarks in a traditional thing along the dense coastal overpopulated.

This is not China nor ignore Mercosur but focus on the thousands of local communities of the African continent in their basic needs.Export products essential to the structuring of life there in places where there are plenty of needs.

Of course, a future situation in the medium term these things were to be produced there as well, especially there. Mimicking the business model of solidarity.

And the exchange is carried on mostly by factories in the hundreds of innovative Brazilian towns, would be without the assumption before: let's go help them develop them. And yes: come together to create a new, truly new way of doing development here and there.
And not only that mission factories, farms, shops, schools, agencies, etc.. But only businesses capable of supporting the advancement of people there and here. NGOs, OSCIPs, Foundations, etc..

Can you do that without nationalizing the economy? Yes we can!With strong regulation, tax incentives, financing, etc..

Especially with the creation of an original vision as well, sharing it at all levels of society and government.

Yes ... but only one (a) Statesman would report to. And by that probe in the speeches of many: but there remains a willingness to look to rescue the best of economic development (free enterprise, entrepreneurship, private property with social function), the best of the ideal of social justice and the best of environmental understanding it all.

Such a view I would say it is sustainable socialist solidarity.

Hopefully a potential statesman to take ownership of it and mature it.

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Criatividade, amor e inovação. Kreativeco, amo kaj ennovigo.

Sabe-se que criatividade é pensar diferente.

E que inovação é agir diferente.

Uma coisa pensada de modo inusitado, uma solução não pensada pela maioria dos envolvidos numa dada situação, etc.

Um agir que perdura seus efeitos para além do ato. Um agir que impacta beneficamente a coletividade.

Muito se fala nisso por aí.

Concordo. Apenas incluiria nisso, no meio do processo do pensar ao agir, a questão do amor.
Pois não basta criatividade, há que se ter amor. As câmara de gás nazistas foram soluções criativas...para algo sinistro... Pois não basta inovar no sentido de fazer diferente um aparelho que prejudique o nosso meio a longo prazo...

É importantíssimo sempre situarmos o amor nessas coisas, nessas empreitadas. O amor como sentido de solidarizar-se com as pessoas, conosco mesmo, com a natureza, com a transcendência que nos abarca.

Sem amor, sem esforço por perdoar, recomeçar, tolerar, relevar, etc sou apenas sino criativo que faz barulho, sino tocado barulhentamente, mas que não cativa, encanta, faz progredir.

We know that creativity is to think differently. 

And that innovation is to act differently.

Thought something so unusual, a solution is not thought by most involved in a given situation, etc..

An act that lasts beyond the effects of the act. An act beneficially impacting the community.Much is said about it there.

I agree. Just include it in the middle of the process from thinking to acting, the question of love.It is not enough creativity, we must have love. The Nazi gas chambers were creative solutions to something ... sinister ... 

It is not enough to innovate in order to make a different device that harms our environment in the long term ...

It is important always situate love these things, these contracts.The love and sense of solidarity with the people, with ourselves, with nature, with the transcendence that embraces us.

No love, no effort to forgive, start over, tolerate, overlook, so I'm just creative that makes noise bell, bell played loudly, but not captivating, enchanting, is progressing.

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Devemos tomar cuidado com a privatização de aeroportos! Devas flegi kun la malstatigo d'flughavenoj!

Devemos tomar cuidado com a idéia de privatização de aeroportos.

Acabei de ouvir isso na TV Brasil.

Quem disse? O empreendedor fundador da empresa Azul Linhas Aéreas.

Ele explicou que nos Estados Unidos os aeroportos não são privatizados pois têm importância estratégica para o país e não podem estar submetidos ao espírito do lucro. O Estado assume isto!

Quem disse isto é um norte americano capitalista convicto.

Interessante como certas ideias parecem ser exclusivas dos que contestam o capitalismo. Parecem mas na prática até dentro do capitalismo certas liberdades potencialmente ruins para a coletividade são coibidas.

We must beware of the idea of privatization of airports.


I just heard it on TV Brazil.



Who says? The entrepreneur founder of Blue Airlines.



He explained that U.S. airports are not privatized because they have strategic importance for the country and can not be subjected to the spirit of profit. The state takes it!



Who said this is an American capitalist with conviction.



Interesting how certain ideas appear to be unique to that challenge capitalism. But in practice seem to certain freedoms within capitalism potentially bad for the community are curbed.

terça-feira, 7 de setembro de 2010

FLIP-SE

Flip-se

Flip-se na programação principal
na infantil flipinha, na adolescente flipzona
Flip-se na off que é seminal
nas lojas, com artistas de rua, onde se entona

Um cântico de apreço à palavra edificante
imaginada, falada, escrita
Autores, leitores; desvelando-a como nunca dantes
Superando uma percepção restrita

Pois um outro mundo é possível
Há muito o que fazer, variadas frentes


A literatura é crível
Culturas em diálogo, ir em frente

Flip-se em uma postura essencial
da global à vilinha, do Saara ao Amazonas
Flip-se na palavra transformacional
Interior e urbe, daqui, dali, de qualquer zona.

Professor Robson