quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

VII Conferência Municipal de Cultura. Estejamos todos lá!

Foto: Cultuar
Participei discretamente de várias Conferências Municipais nos últimos anos aqui em Angra dos Reis.

Percebi que em muitas delas houve ausência de lideranças e formadores de opinião na área da Conferência.

A gente ainda supervaloriza a democracia representativa e faz pouco caso da democracia participativa.

Esse erro nosso ainda é reforçado de todos os lados: pela mídia convencional que quer mesmo apenas a democracia representativa e até mesmo pela Justiça Eleitoral inadvertidamente quando anuncia que o voto é a única maneira de transformar as coisas...

Não, o voto não é a única maneira!

E nós que já compreendemos a importância estratégica da democracia participativa com conselhos, fundos, reuniões periódicas, relatórios, planos estabelecidos em comum nas Conferências, etc, nós precisamos divulgar as Conferências Municipais com intensidade.

Sociedade e governo dividindo a responsabilidade pela coisa pública.

Pode Público, Iniciativa Privada e III Setor juntos no planejamento e gestão.

Imagine as rádios locais de Angra, as emissoras comerciais, os blogs em sua totalidade, as tvs locais, etc divulgando as Conferências.

Bem, estejamos na próxima, a de Cultura!

"Conferência de Cultura de Angra será realizada nos dias 29 e 30 de janeiro, na Casa Larangeiras
A prefeitura, através da Fundação Cultural de Angra (Cultuar), e o Conselho Municipal de Cultura vão realizar nos dias 29 e 30 de janeiro, a VII Conferência Municipal de Cultura com o tema “Consolidando as políticas públicas em Angra dos Reis”.

A conferência será realizada na Casa Larangeiras, Centro, ao lado da Praça Zumbi dos Palmares ( Praça do Mercado Municipal). A inscrição será feita na abertura do evento às 9h. Toda a população e artistas em geral, como músicos, atores, artesãos, cineastas, escritores, fotógrados, artistas plásticos, capoeiristas, bailarinos, jongueiros, produtores culturais, mestres de folias de Reis, carnavalescos, quadrilheiros e demais representantes das manifestações culturais da cidade estão convidados a participar para propor e discutir rumos e metas do setor para o ano de 2011.

A palestra do dia 29, às 10h30, será feita por Cleise Campos da Costa, atriz bonequeira da Companhia Teatro de Bonecos Trio de Três e Coordenadora do Pontão Rede Fluminense de Cultura COMCULTURA (RJ). Os shows de encerramento serão feitos no dia 29, por Cláudio Bocca e no dia 30, por Herculano, ambos voz e violão de altíssima qualidade.

Programação

Dias 29 e 30 de janeiro- VII Conferência Municipal de Cultura

Abertura dia 29 de janeiro , às 9h, na Casa Larangeiras

Dia 29/01 (Sábado)

09h -Credenciamento

Local: Casa Larangeiras

9h30 -Apresentação da Comissão Organizadora e votação do regimento interno

10h - Instalação da da Conferência

10h30 – Palestra: Políticas Públicas de Cultura Cleise Campos

12h – Almoço

14h – Diálogo Aberto – Políticas Públicas de Cultura: novas propostas

17h – Coffe Break

17h30 – Apresentação de Planos e Metas

18h – Considerações da Plenária

19h Encerramento e show



Dia 30/01 (Domingo)

9h – Reunião das Câmaras Setoriais – Indicação de propostas para a gestão 2011 e eleição dos Conselheiros Municipais de Cultura para o Biênio 2011 – 2012

12h – Almoço

14h Votação das propostas setoriais e apresentação dos conselheiros

16h – Leitura e votação da ata final da conferência

17h – Considerações finais

18h – Coquetel de Encerramento e show"

Como criar uma moeda social e um banco comunitário em Angra dos Reis.

"Como criar uma moeda social e um banco comunitário

1. Identificação
Nessa fase são realizados estudos, diagnósticos e visitas aos municípios ou comunidades para certificar que o local reúne as condições necessárias para organização de um Banco Comunitário. Dentre outros, são observados os seguintes aspectos:

presença de uma organização local/comunitária, interessada em desenvolver e gerir as ações de um Banco Comunitário;
compromisso do poder público local, universidade e iniciativa privada, em apoiar a implantação do Banco;
existência de grupos produtivos locais e de empreendimentos econômicos solidários; e
existência de rede telefônica instalada no município/bairro (serviço necessário para o funcionamento de caixa eletrônico).
2. Preparação
Consiste no processo de sensibilização dos moradores, produtores e comerciantes do município/comunidade, bem como a capacitação dos agentes e gerentes de crédito. Considerar nessa etapa eventos de capacitação (oficinas, cursos e treinamentos), distribuídas ao longo do período desta fase. Apresenta as seguintes etapas:

reuniões com a comunidade, o governo local, e outros parceiros locais objetivando ouvir suas expectativas, negociação de apoio e definição da contribuição de cada um para a constituição de Banco Comunitário;
oficina de sensibilização com técnicos da entidade que apoiará o Banco Comunitário e comunidade, momento em que serão abordadas noções de desenvolvimento local e Economia Solidária;
oficina das experiências de outros bancos, apresentando o estágio de desenvolvimento alcançado pela comunidade;
oficina sobre economia solidária para oferecer aos moradores noções sobre como organizar coletivamente redes de produtores e consumidores locais, remontando cadeias produtivas e criando instrumentos de Economia Solidária
oficinas práticas sobre o mapeamento da produção e do consumo local; e
curso de agente e gerente de crédito, quando serão treinadas pessoas da comunidade para atuarem como agente e gerente de crédito.
3. Implantação. 
Após o processo de sensibilização e capacitação, iniciam-se os preparativos práticos para o funcionamento do banco, destacando-se;

oficina de planejamento do Banco Comunitário para determinar o funcionamento do Banco, nome, produtos, gestão, parcerias e outros;
oficina de treinamento da equipe do Banco Comunitário e criação dos instrumentos de gestão (formulários, fichas de cadastro, definição de política de juros, sistema de aval, analise do crédito e outros);
preparação e edição do material gráfico sobre o Banco Comunitário e a Moeda Social Local;
cartaz, folder, convite, impressão das moedas sociais e outros; e
lançamento do banco e assessoria à equipe de gestão por três meses.
4. Consolidação
Nessa fase os Bancos Comunitários precisam consolidar suas atividades e superar dificuldades apresentadas ao longo do processo inicial. São realizadas ações de:

consultorias especializadas e focadas;
reuniões com o poder público local;
articulação com novos parceiros;
cursos de aperfeiçoamento para os agentes e gerentes de crédito, produtores locais e consumidores;
aperfeiçoamento nos conhecimentos e nas práticas desenvolvidas no banco; e
campanhas para divulgar as ações do banco e seu impacto na comunidade."