Eu acuso! Assim se expressou em manchete de jornal o escritor frances Emile Zola denunciando a fraude no processo judicial do Capitão Alfred Dreifuss.
Um país quase que inteiro contra uma pessoa inocente...
Preconceito, corrupção, ódio...
Emile Zola era um escritor renomado e não se importou em destruir seu prestígio defendendo um inocente de uma trama sórdida.
Usou a imprensa como veículo.
O caso foi revisto, o capitão antes julgado culpado e já detido a anos, foi libertado!
Alguns anos depois Emile Zola morre em circunstâncias misteriosas... Mas deixou um legado de coragem extraordinário.
Que lições nos deixa?
Que acusar alguém é expor-se visceralmente.
Bela coragem deste cidadão francês, mas atualmente agir anônimamente, é condição de sobrevivência em muitos lugares.
Então, já que a tecnologia atual permite o anonimato em iniciativas acusatórias o melhor mesmo é usar deste recurso.
O importante não é se algo é anônimo ou de autoria explícita.
O importante é a qualidade da acusação, com fundamentações, sem soprar informações sobre pessoas abdicando do crivo do bom senso.
Assim cremos e nesta fase anônima do nosso projeto agimos com convicção.
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