Sim, isto é básico.
Coerente.
Não sejamos dominados pela lógica de que nossos eventos tem que ter algo de espetáculo e trazendo as músicas que é do agrado geral isso fica em parte garantido.
Acabei de fazer a trilha sonora de mais um evento cultural que acontecerá em breve.
O público alvo crianças e adolescentes.
Então temos:
Música sucesso, MAS com mensagem de vida e crescimento humano como Do lado de Cá de Chimaruts e Do seu lado de Jota Quest.
Música de cinema: Irmão Urso, Toy Story, Pocarontas, Rei Leão, etc. Músicas que tantas e tantas crianças conhecem, gostam mas não encontram a ocasião de ouvir de novo.
Música de estilos nordestino, sertaneja (a legítima, aquela que não fala só de casal apaixonado mas fala do sertão como um todo: comida, natureza, trabalho, etc.), etc.
Música criada por educadores: Pindorama, Sopa, Cocoricó, etc.
Música do MEC sobre o bom professor!
Música é alma de um evento.
Sem coerência nela tudo está perdido...
Mesmo que pessoas estranhem a diferença de som é preciso insistir numa trilha musical alternativa.
Vamos reproduzir essa sociedade tal qual está aí ou vamos transformá-la?
Já vi, ouvi e me enfureci em eventos infantis: beber, cair levantar; eu vou beber pra esquecer meus "pobremas"; etc...
E o cúmulo do absurdo. Quando organização pública faz evento evidenciando cidadania e despeja repertório nocivo, socialmente destrutivo, espiritualmente tenebroso, no ambiente do evento, temos que questionar!
Nenhum comentário:
Postar um comentário