terça-feira, 21 de junho de 2011

Cooperativismo em Paraty

Está acontecendo uma iniciativa fabulosa em torno do cooperativismo em Paraty.

Estão incentivando a criação de cooperativas populares lá!

Quem?

A UFRJ!

Qual área da UFRJ?

Engenharia. Sim, Engenharia!!!

Em nível de pós-graduação. São pessoas ligadas ao esforço de pós-graduação em Engenharia da UFRJ!

Que beleza de iniciativa. E que densidade!

Leia a seguir:

"A Incubadora Tecnológica de Cooperativas Populares, projeto de extensão do Programa de Pós-Graduação de Engenharia e Instituto de Pesquisa da Universidade Federal do Rio de Janeiro (COPPE /UFRJ), solidifica sua parceria junto ao município de Paraty, com o intuito de organizar a considerável parcela de trabalhadores não-formais.

Os projetos desenvolvidos no município vêm crescendo e se fortalecendo. É o caso, por exemplo, do TRAMA Feminina, um grupo de mulheres que, hoje, mostram que é possível fazer da tecelagem uma complementação da renda familiar- quando não única- e vêm buscando meios para tornarssem autossustentáveis.

Outros grupos como “Os Caiçaras”, “Mototáxi”, “Ciranda Elétrica” e “Carruagens” também vêm se organizando em cooperativas a fim de gerar autonomia para o grupo, aumentando a qualidade dos serviços e, consequentemente, aumentando a renda.

A metodologia de incubação (INCUBCOOP) elaborada pela ITCP COPPE UFRJ é influenciada pelos princípios da educação popular, considerando a importância de articulação dos conteúdos propostos e o universo dos educandos.

A ITCP representa um esforço pioneiro para fornecer um elo entre o conhecimento gerado na universidade - por meio de pesquisa, ensino e extensão dos programas - e iniciativas populares, promovendo a inclusão social e a afirmação da cidadania. O grupo visa a criação de geração de empregos e renda, através do cooperativismo popular, ampliando o acesso aos direitos dos trabalhadores envolvidos, através de soluções coletivas."

http://www.cooperativismopopular.ufrj.br/noticias_int.php?idnoticia=1817

Isto é fabulososo.

A Engenharia não pode mais ficar só projetando grandes obras. Deve projetar desenvolvimento diferente, solidário, sustentável.

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