quinta-feira, 30 de setembro de 2010

QUARTA-FEIRA, SETEMBRO 29, 2010 Ler textos e hipertextos.

Muitos de nós fomos formados  na abordagem a textos.

Hoje junto do texto comum e temos o hipertexto.

Ora quantos de nós estamos nos tornando aptos a leitura no paradigma hipertextual?

Sim, pois o hipertexto é algo interconectante em seus links e desdobramentos, de modo que cada um percorre uma trajetória diferente ao ler uma página hipertextual na Internet.

Isso é sabido.

O que gostaría de evidenciar aqui é: precisamos cultivar a virtude do meio em leituras pela internet.

Nem pretender ler como se lê um texto comum mas também é preciso ir além do simplório deslizar de olhos freneticamente sobre a índole do texto.

Quantas vezes já nos surpreendemos estar fazendo apologia a leitura superficial sob o pretexto de que diante da abundância de dados e informações não há tempo a perder...

Isso é uma maneira neurótica de estar na Internet.

Nunca devemos ansiar clicar/ler/acumular perante hipertextos.

Não podemos perder a capacidade de refletir.

Não podemos cair na obsessão por consumir dados e informações como se isso fosse o mais importante.

Há que se tecer conhecimento dessas idas e vindas hipertextuais. Conhecimento como algo que conecta e aplica os dados e informações lidos.

Há que se cultivar, sobretudo, a sabedoria, que reputo ser um estágio mais profundo de conhecimento. Nela o conhecimento se alia ao amor na aplicação à vida. Em benefício de todos.

Encaremos o desafio de estar lendo hipertextos cotidianamente mas sem ansiedade. Com um espírito de síntese presente.

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