Muitos de nós fomos formados na abordagem a textos.
Hoje junto do texto comum e temos o hipertexto.
Ora quantos de nós estamos nos tornando aptos a leitura no paradigma hipertextual?
Sim, pois o hipertexto é algo interconectante em seus links e desdobramentos, de modo que cada um percorre uma trajetória diferente ao ler uma página hipertextual na Internet.
Isso é sabido.
O que gostaría de evidenciar aqui é: precisamos cultivar a virtude do meio em leituras pela internet.
Nem pretender ler como se lê um texto comum mas também é preciso ir além do simplório deslizar de olhos freneticamente sobre a índole do texto.
Quantas vezes já nos surpreendemos estar fazendo apologia a leitura superficial sob o pretexto de que diante da abundância de dados e informações não há tempo a perder...
Isso é uma maneira neurótica de estar na Internet.
Nunca devemos ansiar clicar/ler/acumular perante hipertextos.
Não podemos perder a capacidade de refletir.
Não podemos cair na obsessão por consumir dados e informações como se isso fosse o mais importante.
Há que se tecer conhecimento dessas idas e vindas hipertextuais. Conhecimento como algo que conecta e aplica os dados e informações lidos.
Há que se cultivar, sobretudo, a sabedoria, que reputo ser um estágio mais profundo de conhecimento. Nela o conhecimento se alia ao amor na aplicação à vida. Em benefício de todos.
Encaremos o desafio de estar lendo hipertextos cotidianamente mas sem ansiedade. Com um espírito de síntese presente.
Nenhum comentário:
Postar um comentário