Estamos num tempo em que empreendedorismo é a característica que se almeja para pessoas sejam elas da iniciativa privada, sejam Prefeitos (Projeto Prefeito Empreendedor do Sebrae), sejam dos chamados "empreendedores sociais" (aqueles que de forma voluntária ou remunerada criam ações no Terceiro Setor- Organizações Sociais.
Estava lendo as notícias de hoje no Google Notícias/Agência Brasil/Portais privados quando passei à leitura dos blogs importantes de Angra dos Reis. Então, ao ler o Blog O Sacerdote, encontrei uma postagem franca sobre a identidade das Assembléias de Deus. Uma Igreja com limites mas muitas possibilidades, uma denominação com incoerências (que são mais do ser humano do que propriamente institucionais a maioria) e belezas inquestionáveis.
Então me lembrei de Gunnar Vingren e Daniel Berg.
Os fundadores dessa denominação protestante pentecostal.
Puxa, eles vieram dos Estados Unidos baseados numa certeza de que deveriam criar algo novo num lugar desconhecido até dos brasileiros em geral na época.
Um mapa, um dedo no mapa, uma certeza de pra onde ir.
Essa jornada de convicção eu chamaria de empreendedorismo espiritual.
Sou católico, também sei dos erros históricos e atuais da mesma, mas sei reconhecer o valor do Evangelho do Cristo sendo implementado na diversidade cultural e teológica. Aliás é o que ensina a Igreja nesse sentido.
Parabéns aos dois estadunidenses que criaram na desconhecidíssima Belém do Para de 1911 uma assembléia diferenciada e espiritual, mais uma assembléia (eclesia) de pessoas seguidoras de Jesus!
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