Lemos na Internet em sites de notícias que apenas quatro entre os dez candidatos mais ricos no Brasil se elegeram nesse pleito.
Ficamos num estado de esperança e saborosa solidariedade ao estilo de vida simples.
A impressão que ficamos é que a presença milionária estaria diminuindo nos Parlamentos. Não que milionários não devam estar presentes nos Parlamentos.
Dias depois lemos outra notícia: que a quantidade de candidatos milionários aumentou significativamente neste pleito.
Ficamos consternados... Pois mais parlamentares, em tese, buscarão beneficiar as elites, os grupos e famílias que se matem no poder a séculos... Buscar-se-á, em tese, apoiar projetos de grandes capitais, interesses de minorias patológicas.
Qual das duas notícias reflete a realidade do poder econômico lá?
A segunda indubitavelmente.
A primeira usa de um subterfúgio. Pois que importa que apenas quatro dentre dez candidatos abastadíssimos não se elegeram se a bancada dos endinheirados aumentou?
Repito, não se trata de termos só populares lá. Precisa-se de diversidade de interesses que represente a complexidade do cenário brasileiro atual.
Mas é salutar e encorajador quando candidatos comprometidos com um outro mundo possível se disseminam nos Parlamentos.
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